terça-feira, 29 de maio de 2012

Constatações de aniversário

Com 19, você é jovem e pouco preocupado com os outros e por inconsequência, faz um monte de merda.
Com 29, você se preocupa demais com o que os outros pensam e fica puto com quem está fazendo merda.
Com 39, você não está nem aí pra quem faz merda, nem para o que pensam os outros e ainda faz merda bem feita.
Não é ótimo?

sábado, 26 de maio de 2012

Arnaldo, o Antunes

A primeira memória que tenho de Arnaldo Antunes é, em 198... , numa das suas performances Frankstein no Cassino do Chacrinha, cantando com os Titãs Sonífera ilha. Minha favorita até hoje. Fui e sou fiel a era Titãs+Paralamas+Legião, vi Titãs e Paralamas juntos num show histórico em janeiro de 1992.


Quando Arnaldo saiu do grupo, magoei e impliquei por um tempo com sua carreira solo. 
Seus poemas concretos só foram me conquistar tempos depois. 
Em 2002, eu acho, fui convidada a assistir no Ballroom meu primeiro show dele. Não animei muito mas fui, assim meio levada por um amigo querido que faria a iluminação do show e queria evitar que eu ficasse deprê em casa chorando o fim do casamento. Chegando lá, como era cedo, entrei pelos fundos e quando me dei conta, estava sendo apresentada ao Arnaldo. Não deu tempo nem de pensar. Que bom porque também não ia conseguir falar nada que prestasse. 
Este show foi um marco! Arnaldo cantando num palco micro, a um braço de distância as musicas que fariam parte da trilha sonora dos meus próximos anos. Fiz as pazes com ele.

Certa vez, em 2004 eu acho, numa viagem a diamantina, vi um sujeito que circulava pela cidade, também turista anonimo como eu que me lembrou aquela figura. Mas não identifiquei. Imaginaaaa, claro que não era. Foi quando num restaurante, almoçando, o tal sujeito que sentara na mesa atras da minha chamou o garçom e fez seu pedido. E foi pela voz eu o identifiquei de fato. Adorei, fiquei emocionada, mas mantive o anonimato, nada de chiliques ou pedidos de fotos e autógrafo. Sou reprimida.

Depois, já bem fã, fui vê-lo novamente no Teatro da Caixa, ali na av. Chile. Teatro pequeno, clima formal que Arnaldo fez questão de quebrar descendo do palco e circulando pelas cadeiras e chegando bem pertinho para cumprimentar Lenine que estava ali sentadinho quase do meu lado! Lindo show. 
Depois disso, ano passado, no Circo, novo e emocionante show do cd ie ie ie, me diverti como nunca. Ver a energia que ele passa, a poesia nas letras, o carisma com o publico é muito bacana. 
A partir de então, resolvi não deixar passar mais tanto tempo para ir vê-lo, e hoje, mais uma vez estou já contando os minutos para cantar com ele "minhas" várias musicas!!