domingo, 17 de julho de 2011

Amanhã será outro dia,
mas adio o sono como quem tem medo do dentista,
como quem evita um olhar,
como quem não admite um erro para si mesmo.
Semana desastre,
fim de semana no poço sem fundo das minhas agruras,
domingo difícil...
Sentir algo tão perto e tão longe é de fato o maior dos pesadelos.



É como aquele sonho em que gritamos e a voz não sai.
Do outro lado da rua, você não me escuta e some no mundo.
Eu grito, espera!
você evapora.
Então acordo.
Se eu não dormir,
não vou precisar gritar,
você não vai sumir,
você não estará do outro lado da rua.

Um comentário:

Flávio Sanso disse...

Mais uma vez intenso...
estou te seguindo.