quinta-feira, 22 de maio de 2008

Refazendo

Assim foi há muito tempo
...
Casa vazia.
Sonhos órfãos.
Desejos confusos.
Um grito...
Onde está a porta?
Tempestade na alma de retalhos que balança ao vento sem saber pra onde ir.
Cada passo, todos em falso, descem a ladeira do tempo.
Esperando encontrar o caminho,
Um abrigo,
Para esse coração que bate descompassado.
Voo confuso de borboleta atordoada em busca de algum sentido.
O casulo não existe mais.

...

Hoje,
o coração continua descompassado
A casa não está mais vazia
As janelas se abrem para a tempestade
Ainda tenho as asas da borboleta
se ainda voa atordoada e vai de encontro ao vidro da janela,
já conhece o caminho e segue em frente

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