domingo, 26 de julho de 2009

Fim de tarde de inverno

Parece falso, não é?

Olho para o outro lado...
é mais seguro.

Mas é de verdade a emoção que senti percorrer minha pele,
como a árvore que tem a cor alterada pela luz contra o céu de 18horas;
É verdadeiro o arrepio na espinha;
É real a brecha de luz que vi vencer o teto de pedra do abrigo;
Aqueles breves minutos de consciência e medo antes de descer da montanha russa.
Me vi ali, observando os dois e me transportei no tempo e no espaço;
Resgatei o que sou eu de verdade;
Senti que estou aqui novamente;
Não sou mais aquela de antes;
Mas sou eu, apenas a outra de mim mesma.
Ainda tenho medo.
Mas já quase posso debochar dele, olhá-lo nos olhos e pular na água sem destino.

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