terça-feira, 25 de maio de 2010

Encontro

Dançou na chuva e seguiu pra casa sem pensar.
Mais tarde, sem nenhuma vontade de voar, ficou em seu quarto.
Da janela, via o movimento da rua, resolveu se debruçar para ouvir o que falavam.
Risos...você vai? Não sei, pode ser...
Que triste essa alma flutuante...
É livre e não tem porto.
Se parte antes do amanhecer, sente a perda da luz no orvalho.
Se decide ficar, o vento não sopra suas cores para outras árvores.
Canta.
Minha alma hoje fica... mas amanhã quererá ir.
Te seguir talvez...
Ou dar a volta no sentido contrário para encontrar por acaso em outro hemisfério e degustar a surpresa.

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